segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

ELEIÇÕES UFT – Conheçam os candidatos à reitoria e os principais problemas do processo eleitoral

O Blog do @eduardoazev entrou em contato com os nomes que foram ventilados nos últimos dias, para confirmar suas intenções em participar do processo eleitoral.

O prof. José Expedito Cavalcante (2) confirmou que registrará chapa e que terá como vice o Prof. Eduardo Cezari (4), do curso de pedagogia.



A atual vice-reitora, profa. Isabel Cristina Auler (1), também confirmou que concorrerá ao cargo de reitora. Nos bastidores, o nome do diretor do Câmpus de Araguaína, professor Luís Eduardo Bovolato, é o mais cotado para assumir a candidatura à vice.

O prof. Élvio Quirino Pereira (3) não descartou a possibilidade de registrar chapa. “Nós ainda estamos dialogando com os membros da comunidade”, afirmou.

O Blog do @eduardoazev também entrou em contato com a Profa. Patrícia Orfila, que disse não ter interesse em concorrer. O prof. George Brito também descartou a possibilidade de se candidatar, mas reforçou que apoiará a Profa. Isabel no pleito.

Outro nome que havia sido veiculado era o do ex-reitor Alan Barbieiro, que atualmente é secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Humano de Palmas. À reportagem, ele negou as especulações. “Não devo me envolver nas eleições, mas seguramente se a Profa. Isabel for candidata eu votarei nela, mas candidato de jeito nenhum. O que a gente tinha para colaborar com a universidade como reitor, já fizemos. Agora eu quero ser só professor mesmo”, declarou.

O Blog do @eduardoazev também entrou em contato com o reitor, Márcio da Silveira, neste sábado, 20, mas as ligações não foram atendidas. Informações de bastidores confirmam que ele não sairá candidato. Uma fonte do Blog chegou a afirmar que ele não declarará apoio à profa. Isabel por causa da sua rejeição no ambiente universitário.

Portanto apenas duas chapas confirmaram interesse em concorrer ao cargo.

PROBLEMA 1

Conforme divulgado, os organizadores do edital que guiará as eleições para a reitoria, representando as respectivas classes, são as seguintes pessoas:

PROFESSORES
José Manoel Miranda de Oliveira
Paulo Cléber Mendonça Teixeira

TÉCNICOS
Diógenes Alencar Bolwerk
Marcos Antônio Baleeiro

ALUNOS
Histefânia Costa Alves
Vanicleisson Dias Karaja Amorim

No texto, a primeira inconstância encontrada é a de que os acadêmicos que representam os alunos são citados como membros do DCE-UFT. Entretanto, mesmo tendo sido eleita em 15 de dezembro de 2015, a Chapa só tomou posse oficialmente nesta sexta-feira, dia 19 de fevereiro. Durante este período, era a Comissão Eleitoral quem respondia pelo DCE.

Na última quinta-feira, 18, em entrevista dada ao Blog do @eduardoazev, a representante discente na organização das eleições para a reitoria, Histefânia Alves, confirmou que também faz parte da Comissão Eleitoral que estava à frente do DCE. Em outras palavras, ela se “autoindicou” ao cargo. Questionada se era errado a pessoa se “autoindicar” para uma a função nas eleições da reitoria, a estudante foi enfática: “É porque ninguém quis na verdade”, disse.

PROBLEMA 2

Os membros da Comissão Eleitoral que são técnicos administrativos possuem uma relação próxima com a reitoria, pois fazem ou já fizeram parte do corpo diretivo. De acordo com uma pesquisa realizada nos Boletins Internos e no Portal da Transparência da UFT, Diógenes Alencar Bolwerk foi dispensado da função comissionada, código FG-01, em 31 de janeiro de 2016, mas foi nomeado no dia seguinte como Diretor de Programas e Projetos da Pró Reitoria de Extensão e Cultura (PROEX).

Já Marcos Antônio Baleeiro era diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação até o dia 31 de outubro de 2015, quando foi dispensado.

O Blog do @eduardoaev entrou contato na tarde deste sábado, 20, com o membro da Comissão de Ética do processo eleitoral da reitoria, Cristian Ribas, para questionar as duas questões informadas anteriormente, já que a Comissão é responsável por impugnar candidaturas.  Ele informou que verificaria as situações.

ANÁLISE

Conforme as palavras do Prof. Alan Barbieiro, que ficou por oito anos na reitoria da universidade, precedido pelo Prof. Márcio da Silveira, pode-se perceber que o mesmo grupo é quem dá as cartas por mais de 11 anos na UFT. Mesmo sendo vice-reitora, Isabel é quem de fato está trabalhando na UFT, assumindo muitas vezes o papel de reitora. O desgaste da gestão pelo descaso em que se encontra a universidade – principalmente nas questões físicas e de segurança – de conhecimento dos alunos, técnicos e professores – será um ponto determinante nas decisões de voto.

Outro reflexo deste desgaste pelo qual sofre a gestão está presente nos colegiados, locais onde se percebe grande desmotivação dos professores, pilares centrais na Universidade.

O grupo liderado pela vice-reitora é o mesmo que vem comandando a universidade por vários anos. O desgaste ao longo deste tempo será refletido neste pleito, basta saber se o grupo conseguirá se reinventar para apresentar um Projeto de gestão extremamente inovador. Experiência e conhecimentos administrativos eles possuem.

Os apoios de Alan Barbieiro, Márcio da Silveira e a divisão do colegiado de pedagogia, do qual Isabel faz parte, também podem pesar muito na escolha do voto, tanto para sim quanto para não.

Do outro lado está a oposição, que tem como grande dificuldade o sistema universitário. Questões financeiras também podem pesar neste sentido para este grupo, já que nestes processos sempre há muito recurso envolvido.  No entanto, a chapa liderada pelo prof. Expedito tem como vantagem a necessidade de mudança, que há muito já vem sendo aclamada por alunos e professores no âmbito universitário.

Também é importante destacar que os votos são igualmente proporcionais, isto é, alunos, técnicos e professores terão o mesmo direito na hora da escolha. Portanto, os mais visados nesse processo devem ser os alunos, pois são a maioria.

Agora é esperar para ver.

Você pode conferir todas as informações do Regimento Eleitoral AQUI

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